SEMANA 1 - Vídeo-aula 1:
Papel do professor: instruir ou educar?
Aula da professora Silvia
Colello sobre profissão docente e a atuação do professor hoje.
O professor tem que ensinar,
isto é um valor já enraizado e definido na sociedade, mas além desta definição
há vários valores intrínsecos como profissionalização, criatividade,
competência, autonomia, ética, inserção social, etc.
O professor tem os desafios dos
apelos do mundo de hoje e seus grandes problemas e o ensino pré-estabelecido
historicamente.
O papel docente têm duas
dimensões uma o instruir, relação do ensinar e aprender, e do educar que
envolve o individuo por completo, como ser.
Georges Gusdorf década de 60
questiona que será que a educação deve se submeter ao ensino ou vice versa?
Quando a educação se submete ao
ensino há uma configuração onde o professor ensina os saberes das disciplinas e
este resulta num ser humano educado. Ensino conteudista que valoriza as
disciplinas e deixa de lado a educação em valores.
Quando o ensino se submete à
educação valoriza o projeto educativo e todos os saberes assim se justifica.
"A pedagogia real situa-se
para além dos limites e das intenções de qualquer disciplina." (Georges
Gusdorf. Professor para que? 1970).
A valorização do processo educativo
quanto ao significado social e compromisso social e diversidade.
O papel do professor:
Compromisso com a Educação -
Dimensão pedagógica e educacional que são indissociáveis que valorizam os
saberes e a formação do indivíduo. Valorizando o desenvolvimento, a
aprendizagem e conhecimento, a personalização (identidade), a socialização que
é inserção dos alunos na sociedade e a humanização, acesso a cultura.
Libertação, enfrentar a realidade de maneira criativa.
Como garantir assim o
equilíbrio entre as dimensões pedagógicas e educacionais?
A escola precisa estar inserida
na sociedade com seu projeto político pedagógico (PPP - macro esfera) definido
e com objetivos. E as ações docentes (micro esferas) atuante e ativa.
Vídeo-aula 2: A ação educativa ao longo da trajetória escolar
Aula da professora Silvia Colello sobre a função
educativa e seu significado ao longo da trajetória escolar. Além da transmissão
do ensino a escola tem o objetivo de trabalhos com projetos com temas em
valores como drogas, orientação sexual, adaptação.
A ação educativa é feita com toda a trajetória
escolar do aluno, a representação da escola e do professor para o aluno.
Na educação infantil a escola é uma novidade,
grandes descobertas e alegrias. Lugar de brinquedos e alegria, assim o aluno
representa a escola como algo de novo mundo e feliz. Para o aluno a
representação é do novo, adaptação, ampliação das referências, dos saberes, das
linguagens e das relações. O papel do professor assim é a institucionalização
com todo investimento cognitivo e social é apresentar a escola para o aluno.
No Ensino Fundamental (1º e 2º) a escola é como
espaço do aprender e mais seriedade e cobranças. O papel do professor neste momento é de
institucionalização de demonstração do que é a escola, fortalecimento do vínculo
com o saber, estimulação dos valores que regem a convivência social.
Ensino Fundamental (3º e 4º) modifica-se a leitura
sobre a escola porque ela aparece como um espaço plural, mais complexa para a
criança e menos globalizada. O papel do professor neste momento é o de
fortalecimento da relação aluno-escola pelas dimensões afetiva, metodológica,
funcional, cognitiva e social.
Ensino Fundamental (5º a 9º ano) a escola deixa de
ser um espaço exclusivo e percebe a escola entre tantos outros mundos. A adolescência é a fase das crises, conflitos
e redefinição de identidade e valores. O papel do professor é a escolarização
dos alunos e a preparação para a vida social.
Professor
acolhedor, auxiliador e desafiador!!
SEMANA 2 – Vídeo-aula 5: O papel do professor na mediação cultural
Nesta
aula a professora Rosa Iavelberg sobre a
função social do professor na mediação cultural.
A
cultura é acessível ao aluno não somente na arte, o professor precisa desconstruir
a arte como conhecimento distante do cotidiano. Promover a consciência sobre o
valor da arte na sociedade e na vida dos indivíduos.
A arte brasileira deve estar no cotidiano e
inserido no contexto do ensino na escola, conhecendo a produção sócio-histórica.
Os temas transversais são temas bem relevantes para utilizar as artes, mas não usá-las
somente como fins para isso. A arte deve ser contemplada nas salas de aulas
sempre com seu enfoque poético, possibilitando sim os conteúdos e também a
história da arte contextualizada. O professor. Potencializar os alunos com suas
produções e incentivos.
A visão
de aprendizagem:
Arte
como pessoal criativa e diferenciada contribuindo com a formação para
identidade. Assim o registro pessoal do aluno pode ser divulgado em exposições,
portfólios e até blogs. A arte deve ser contemplada na escola assim o professor
precisa selecionar boas obras e vivenciar com práticas artísticas.
Vídeo-aula 6: O professor e a diversidade cultural na sala de aula
A
professora Rosa Iavelberg discute a temática sobre a diversidade cultural na
sala de aula.
A
diversidade cultural é respeitar o direito dos povos de manifestar, documentar
e preservar sua cultura. Ensinar a diversidade cultural engloba a promoção do
respeito entre os povos. Conhecer a história e identificar que ela está em
modificação e que são manifestações em
diferentes contextos as culturas dão significados as sociedades e culturas.
Estudar
a história da arte é resgatar a cultura de um povo a identidade e aproximação
das culturas. Respeito e tolerância das diversas culturas.
SEMANA 3 -Vídeo-aula 9: Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas
A professora Silvia Colello
aborda a temática dos modelos de ensino e a função docente. O professor
constantemente está preocupado com pedagógico, mas a prática pedagógica não
alcança toda a fundamentação do projeto educativo. Muitas vezes o professor fica
engessado no ativismo pedagógico e na rotina onde perde a referência da
fundamentação do que se faz. A insegurança do professor em relação aos
critérios, dificuldades para planejar e avaliar o ensino, falta de diretrizes
de critérios. A prática pedagógica nunca é neutra e está sempre comprometida
com alguns valores.
"A educação, quaqluer
que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática"(Paulo
Freire).
Existem duas grandes formas
de compreender o mundo:
Fixismo - modo de compreender
o mundo rotulando como tudo igual. Ser humano assim é imutável, essencialismo,
está numa situação inatista, já construído, ou então acreditar que o ser humano
não é nada, empírico, como um papel em branco que precisa receber tudo externo
para se constituir, ou seja, essência imutável.
Transformismo - o mundo está
sempre mudando, há sempre transformações das coisas. O ser humano se constitui
a partir das relações, relacionismo. Educação como construtivista ou sócio
construtivista.
A professora apresenta os
conceitos em slides de maneira sistematizada:
EMPIRISMO:
Representantes: Locke, Hume,
Pavlov, Skinner, Mager.
Homem: Tábula rasa, ser
passivo, governado pelo ambiente e modulado por estímulos externos.
Educação: Educação acontece
de fora para dentro, escola agência sistematizadora de uma cultura
pré-estabelecida.
Conhecimento: "pacote
pronto" definido a priori
Professor: representante do
saber e transmissor do conhecimento.
Prática Pedagógica: Ensino
fragmentado sob a forma de dar e tomar o conteúdo.
INATISMO:
Representantes: Sócrates,
Rousseau, Rogers, Neil.
Homem: A semente que traz em
si o potencial de ser.
Educação: Revelação paralela
ao desenvolvimento, respeitando a natureza do indíviduo.
Conhecimento: vinculado ao
dom.
Professor: facilitador da
aprendizagem.
Prática pedagógica: O aluno
decide seu caminho, não diretiva.
CONSTRUTIVISMO:
Representantes: Piaget,
Wallon, Vygotsky,Emília Ferreiro.
Homem: Ser inteligente, ativo
no processo de aprendizagem.
Educação: Conjunto de
intervenções significativas que possam incidir sobre o processo de
desenvolvimento e aprendizagem pelo enfrentamento de situações problema e pela
interação.
Conhecimento: Construção
progressiva tanto interna com a relação a partir de experiências sociais.
Professor: Buscar sintonia
entre os processos de ensino e aprendizagem; organizar o ensino.
Prática pedagógica: ampliação
das possibilidades de mediação e de conhecimento, respeitando o tempo de
aprendizagem, a diversidade de
conhecimentos e as heterogeneidade culturais.
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Vídeo-aula 10: A relação entre professor e aluno
Aula do
professor Gabriel Perissé, sobre a temática a relação entre professores e
alunos. Utilizando como referência a obra de Alfonso López Quintás, pensador
Espanhol com a abordagem em formação docente e ética.
Pedagogia
do Encontro, produtiva ou catastrófica a relação entre alunos e professores na
sala de aula.
*
Experiências reversíveis ou bidirecionais, são duas realidades diferentes que
se unem mesmo divergentes. Relação de ida e volta, união sem fusão, ou seja,
preservam-se as individualidades, mas mantém-se a união. Experiência onde há
preservação do individual, mas ambos unidos pelo mesmo propósito.
*
Encontro, não somente uma mera aproximação física. López Quintás, diz que o
encontro se realiza quando entramos em jogo com uma realidade que tem algum
tipo de iniciativa, promovendo-se um enriquecimento mútuo.
Objeto
nível 1 - algo descartável, somente para uso e manipulação. Quando há uma
relação com este objeto ele passa para o nível 2 - realizar o encontro, em
lugar do objeto encontramos um âmbito (são possibilidades de experiências entre
o objeto e o individuo que produz valores).
Na
sala de aula assim , a relação entre professor e alunos acontecem com os
encontros, no âmbito não somente com objetos ou sendo manipulados, mas nas
possibilidades de encontros de respeitos, interesses, valores e jogos onde as
pessoas se propõem a conhecer. Relação
humana entre os indivíduos que estão dentro da sala de aula, sendo professor ou
aluno.
SEMANA 4- Vídeo-aula 13: A construção do fracasso escolar: os mecanismos do não aprender e os desafios do professor
Nesta
aula a professora Sivlia Collelo traz um assunto para reflexão sobre a não
aprendizagem dos alunos, essa dificultosa situação que o professor vivencia, ou
fracasso escolar.
As
estatísticas no Brasil demonstram que as escolas estão aquém sobre o ensino e
surge a grande questão o porquê isso acontece?!
Há
explicações reducionistas, onde se busca culpados restringindo a problemática
ao senso comum e não a complexidade que ela é. As dimensões do não aprendizado
se dão por vários motivos e esferas.
Relação
entre o mundo e aluno: Porque aprender?
Oposição
existente entre os valores de uma sociedade capitalista e o conhecimento. Qual
o valor do conhecimento, ele supera o adquirir dinheiro? O professor tem o
desafio de resgatar a importância do valor do conhecimento.
Mundo
e a escola: O mundo mudou, desenvolveu as tecnologias revolucionaram o mundo,
mas a escola está parada no tempo. O mundo não valoriza a escola e a escola
ficou fechada ao mundo se opondo a ele. A aprendizagem ficou fechada em si sem
conseguir se aplicar a vida. Buscar a sintonia da vivência do mundo dos alunos
com os saberes da escola.
A
escola e o aluno - o ensino acontece de maneira desprazerosa, sem sentido e
desmotivador. Falta de dialogia.
Desconsideração
da diversidade cultural - A escola ainda igualiza os alunos, anulando
praticamente toda a individualidade e cultura.
A
Lógica do não aprender:
Acontece
com múltiplas dimensões - Cultural - Sociais - Pedagógica - Política.
Também
tem a situação que o professor tem que considerar que é o risco de aprender, ou
seja, ele até aprende, mas não usa, não gosta, não lida com o saber de maneira
crítica.
Para reflexão, segue o vídeo de Gabriel o Pensador - Estudo Errado.
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Vídeo-aula 14: Processos de aprendizagem e implicações para a prática docente
Aula
da professora Silvia Colello sobre o processo de aprendizagem. Mitos sobre a
aprendizagem:
1.
Aprendizagem é consequência do ensino.
2.
Aprendizagem se faz em etapas que podem ser controladas pelo ensino linear,
cumulativo, fragmentado e inflexível.
3.
Aprender é diferente de usar o conhecimento.
Como se dá a construção do
conhecimento?
Estudos
sócio interacionista acreditam que a aprendizagem ocorre no contexto
sociocultural. Aprendizagem escolar independente do contexto cultural e social
não existe.
Instâncias na construção do
conhecimento:
Sujeito
está sempre em relação com outro, num contexto sóciocultural. Além desse
universo há a ciência que muitas vezes está distante do cotidiano. A escola,
porém atravessa estas esferas, passa pelo universo sociocultural e
interpessoais e chega mais próximo do saber formalizado e científico.
Isso
ocorre pela dimensão cognitiva - Saber fazer.
Dimensão
Afetiva - Querer saber.
Dimensão
Funcional - Poder fazer.
Interação,
Mediação e a Linguagem são os mecanismos utilizados para socializar estes
conhecimentos.
Como o aluno aprende?
O
homem busca o conhecimento e busca aprender em sua essência, o ser humano tem
uma curiosidade natural. Construção pessoal a partir das experiências vividas
sob a forma de um processo complexo e multifacetado.
Construção da aprendizagem: Como uma estrutura cognitiva onde as
informações são assimiladas, chegam ao sujeito, porém nem sempre elas são
absorvidas ou mesmo o sujeito está preparado para assimilar tais informações.
Construção do conhecimento: Implicação para o ensino
A
aprendizagem é uma engrenagem que contempla três aspectos: Aprender/ Tornar-se
usuário desse conhecimento no contexto da vida/ Conquistar o status de cidadão
crítico e socialmente participantes.
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SEMANA 5 -Vídeo-aula 17: O professor e a cidade educadora
Aula da professora Rosa Iavelberg
sobre a cidade educadora como formadora de conceitos. O espaço da cidade traduz
em paisagem que trazem informações importantes para conhecimento de mundo. As
obras que estão espalhadas pelas cidades podem ser estudadas e contempladas num
contexto histórico. Os estudos podem ser conhecidos para contemplação, adquirir
conceitos de uma cultura já existente. Traçado urbano tem história e fundamento
e o aluno precisa estar contextualizado da cidade.
Vídeo-aula 18: A escola e as instituições culturais
Nesta aula a professora Rosa Iavelberg sobre a relação entre a escola e as instituições culturais. As instituições culturais reúnem objetos de arte interessantes às aprendizagens escolares. Museus e casas de cultura podem ser visitados física e virtualmente.
A arte expressam vários conhecimentos e podem ser utilizados na interdisciplinaridade. Cultura brasileira é importante que esteja no currículo escolar para formação do cidadão e geração de consciência de preservação e conhecimento de cultura.
Grafite também é uma arte que alcança os alunos e contribuem para todas as áreas do conhecimento escolar.
SEMANA 6 - Vídeo-aula 21: A complexidade da constituição docente
A
professora Silvia Colello discute nesta aula sobre a complexidade da
constituição docente. Profissão docente: Instruir e Educar, Mediador da cultura
e lidar com a diversidade, consciência pedagógica e diretrizes clara didática.
Aprendizagem e não aprendizagem. Relação professor aluno. Superação do muro da
escola e ir além da cidade. Essa complexidade traz o questionamento sobre o
desafio de ser professor.
Profissão
do professor faz adoecer e castiga.
Até
a década de 70:
Fracasso
Escolar era culpa do aluno. Investir nas competências do professor para
reverter condições dos estudantes.
Anos
80:
A
escola como produtora do fracasso escolar. Muda a compreensão do problema. Muda
a compreensão do papel do professor mas ainda permanece a lógica que compete ao
professor solucionar o problema. Atualmente a constituição do professor é vista
de maneira mais complexa.
Fatores
Extrínsecos - Formação inicial e continuada.
Fatores
Intrínsecos - profissionalidade - tornar-se professor.
Visão
de mundo - Conhecimentos pedagógicos x de conhecimento.
Concepções
de aluno, aprendizagem, professor.
Perspectivas
do trabalho docente:
Disponibilidade
pessoal para renovar o trabalho. A luta pela valorização do ensino e a
constituição de um trabalho coletivo.
Carreira
docente que se esgota ao longo da trajetória profissional. Carreira
comprometida porque já nasceu na periferia do sonho.
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Vídeo-aula 22: O professor leitor
O
professor Gabriel Perissé aborda nesta aula sobre o tema da literatura e a
profissão docente. Sob a ótica de três dimensões; Leitura, Pensamento e
Reflexão e a autonomia.
A
leitura é um aprendizado à distância uma forma de aproximação com diversas
realidades. Leitura é um aprendizado à distância. "Ler o mundo",
olhar para o mundo e fazer uma leitura dele.
Leitura
não é simplesmente decifrar símbolos grafados no papel, mas abrir-se para a
realidade.
"Eu
leio um livro para ver ser me livro". (Adélia Prado).
A
realidade do Brasil sobre a leitura:
-
O brasileiro lê, em média, 4,7 livro por ano.
-
O Brasil tem uma biblioteca pública para cada 33 mil habitantes.
Pesquisa
Maria Helena Martins aponta que há poucas referências a professores que
demonstrem uma ligação especial com livros e leituras.
Não
basta entender o texto ou ser alfabetizado, formação literária do professor.
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SEMANA 7 - Vídeo-aula 25: Professor pensador
Aula professor Gabriel
Perissé sobre o pensamento, professor pensador.
O exercício da curiosidade
da reflexão e do diálogo com o extramental nos leva ao momento das decisões. A
indiferença e a falta de curiosidade demonstra um indivíduo distante do
conhecimento.
Quanto mais assimilamos as
coisas mais parecidos com elas nos tornamos.
A experiência da leitura
pode questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão de mundo. E nos
fazer criar um sistema pessoal de convicções.
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Vídeo-aula 26: Professor autor
Professor Gabriel Perissé finaliza sobre
as três dimensões da formação docente, o professor autor. A experiência da
leitura pode questionar, ampliar, revolucionar, aperfeiçoar nossa visão de
mundo. E nos fazer criar um sistema pessoal de convicções.
“O mínimo que se exige é que cada
professor elabore com mão própria a matéria que ministra”. "Tal elaboração
será uma síntese barata, se for reprodutiva, mas será criativa, se acolher
tonalidade própria reconstrutiva." (Pedro Demo. 2004).
Ler, pensar, escrever e ser autor coincide
com nossa própria existência!
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