Educação especial/inclusiva - Módulo IV (2013)


SEMANA 1 - Vídeo-aula 3: Ética e valores na ação educativa


Iniciamos o tema de Educação especial/inclusiva, nesta aula a professora Kátia S. Amorim aborda sobre a inclusão.
Primeiramente sobre a história da escola lembrando a quem se destina sempre elitista e individualizada. Após muito tempo o Estado assume a responsabilidade do ensino sendo público, porém ainda continua sendo elitista e homogêneo, excluindo ainda muitas classes sociais, etnias e gênero.
Acontecendo assim após século de reivindicações sociais e de grupos excluídos há uma nova revolução na escola sendo universalização do acesso à educação, ou seja, a educação é para todos.
Atualmente temos vivenciado a transição dessas conquistas, ou seja, diversas camadas sociais frequentando a escola, diversidade de gênero, etnia, pessoas com necessidades especiais entre outros.
Porém ficaram ainda os paradigmas escolares que estão presentes mas que não alcançam todas as diversidades individuais. Assim, diante de padrões e fôrmas o professor encontra as novas bases e recursos e tecnologias e as exigências atuais de alcançar todas as pessoas, sem ter práticas intolerantes, mas exigindo um grande desafio e empatia da parte do professor. As relações interpessoais vão influenciar e ainda diante do novo e diferente pode haver preconceitos e aversão.
O professor precisa então refletir e discutir sempre em seu trabalho intencionalmente com valores sobre ética e cidadania.
Questionando sobre a concepção de aluno regular, educação, diferença, doença, deficiência? Onde tais pessoas ocupam seus espaços na escola para o professor?
"Ensinamos mais por nossas ações e exemplos. As ações são as que dão o ser ao pregador". (José Sérgio Carvalho).
Não podemos fazer de conta que existe uma inclusão, para que não ocorra a "inclusão perversa" ou "dialética inclusão/exclusão" (Bader Sawaia), colocar-se no lugar do outro, ter humildade e assumir os limites do próprio fazer, reconhecer é importante para saber onde buscar conhecimentos e aprendizados e parcerias.

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Vídeo-aula 4: Ética e Saúde a escola



Nesta aula a professora Lucia Tinós dialoga sobre ética e saúde na escola definindo alunos com necessidades educativas especiais.
Qual o impacto do professor ao receber a notícia que irá receber em sua sala um aluno com necessidades especiais?
Para isso o professor precisa se localizar em outras questões como saber definir as necessidades especiais, como lidar com eles e quais as ações necessárias?
Salamanca na Espanha em 1994 influencia o Brasil quanto ao recebimento sobre a terminologia das pessoas com necessidades especiais e a inclusão. Reafirma o compromisso para com a Educação para Todos e a necessidade e urgência da educação para as pessoas com necessidades educacionais especiais.
Os alunos com necessidades educativas especiais são:
* De rua e que trabalham.
* De origem remota ou de população nômade;
* Pertencentes a minorias linguísticas, étnicas ou culturais;
* De grupos desavantajados ou marginalizados;
* Deficientes e superdotadas.
No Brasil utiliza-se o termo de Educação Especial que abrangem pessoas com deficiência física, auditiva, visual, mental múltipla. (Decreto 3.298 de 1999).
Todos os termos são de domínio da área da saúde e a definição desses termos é importante para o trabalho do professor atuar pedagogicamente e saber quais terminologias convém ser utilizado para não rotular e reduzir o aluno apenas a sua necessidade especial. Além de sempre lembrar que o aluno é da escola e precisa haver uma parceria para um desenvolvimento do trabalho.
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SEMANA 2 -Vídeo-aula 7: Crianças e jovens com necessidades especiais na escola – dialética da inclusão / exclusão.



Nesta aula sobre a dialética da inclusão/exclusão das crianças e jovens com necessidades especiais na escola a professora Kátia Amorim discute o processo de inclusão dentro dessa complexidade.

Há diversas perspectivas:
Famílias/Professores/Direção da escola.
As necessidades especiais de uma criança dispõe-na como um todo, ou seja, a sua necessidade fica acima dela, o direito de ser alguém fica esquecido muitas vezes, excluída. Inserção mas excluída, ou seja, ela está dentro da escola, mas não é vista, a criança é homogeneizada dentro da escola.
O ensino aprendizagem assim não deve focar no sujeito, na criança diferente, com necessidades especiais, mas focar na relação professor-aluno. Reciprocidade/mutualidade/bi-direcionalidade.

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Vídeo-aula 8: Contradições de valores na escola: entrelaçados da história com a história da educação e da educação especial.

 Aula da professora Kátia S. Amorim sobre as contradições de valores na escola e a educação inclusiva.
Conhecer a história da educação pode nos situar sobre os avanços e desafios da educação inclusiva:
1500 - Descobrimento do Brasil - Aulas específicas seletivas e individuais;
1854/1857 - Escolas específicas e homogêneas - Rio de Janeiro instituto para cegos e surdos.
1950 - Instituições não governamentais criam escolas especializadas para os deficientes.
1961 - Lei/61 direitos dos excepcionais
1973 - Estado assume sua responsabilidade quando cria o Centro de Educação Especial - CINESP
França - Discussão sobre a inserção dos deficientes e criação braille e as linguagens surdo e mudo.
A história mostra em todo tempo a exclusão e limitação para aqueles que eram brancos e burguês. A deficiência ignorada e excluída.
Conforme a educação torna-se na história obrigatória e gratuita a população com deficiência reivindica também seus direitos sobre ela.
Na década de 70 a educação especial tem seus direitos e movimentos que vão crescendo e conquistando seus espaços, inclusive na Constituição Federal. no entanto, a parte ainda do MEC.
Começa-se ter o vínculo da educação especial com o MEC. É importante a compreensão dos fatos históricos para compreensão também da educação inclusiva com seus avanços e lutas. Conhecer o processo histórico para compreender da importância da coquista de direitos como cidadão.

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SEMANA 3 - Vídeo-aula 11: Legislações, declarações e diretrizes.


Esta aula da professora Lucia Tinós aborda sobre os documentos nacionais e internacionais, leis e referências sobre a educação especial.
Documentos internacionais que garantem a educação como princípio básico para qualquer pessoa:
1944 - Declaração Universal de Direitos Humanos (ONU) afirma a educação como direitos de todos.
1990 - Conferência Mundial sobre Educação para Todos (ONU)
1994 - Declaração de Salamanca - Princípios políticas e práticas em Educação Especial e apresenta a educação no ensino regulares para as pessoas com necessidades especiais, sociedade mais justa.
Documentos Nacionais:
1988 - Constituição Federal reafirma que as pessoas com necessidades especiais têm direito a educação pública.
1996 - LDB (Lei Diretrizes Bases ) - Assegura aos alunos com necessidades especiais recursos, didáticas, organização específica para atender sua necessidade.
2000 - Lei Nº 10.098 estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas com deficiência.
2001 - Plano da Educação evidencia a responsabilidade da União dos Estados e Distrito Federal e Municípios na implementação dos sistemas educacionais.
O professor precisa estar atualizado e a escola sendo conhecedora das leis , direitos e deveres acerca sobre necessidades especiais.

Lutar  pelos direitos com os alunos em seus direitos básicos, que é, a educação!

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Vídeo-aula 12: Como vem sendo organizada a educação especial no país??

Como vem sendo organizada a educação especial no país, com a professora Ana Claúdia Lodi.
A primeira escola que foi fundada em nosso país foi em 1891 o Instituto dos Meninos Cegos (Instituto Benjamim Constant).
1957 - Fundado o Instituto Nacional de Educação de Surdos- Mudos. Estas escolas foram fundadas seguindo o modelo Europeu, recebia as crianças em casa, meninos  a partir de 7 anos, com intuito profissionalizante.
Já o atendimento aos deficientes mentais aconteceu em asilos e manicômios, ligação com hospitalares. Excluídos socialmente visando a preservação da segurança e higiene mental e saúde pública.
Escolas especiais - espaços para determinadas deficiências - profissionais da saúde, atuando como equipe multidisciplinar junto a equipe pedagógica. As crianças eram divididas em faixas etárias ou pelo nível de desenvolvimento.
Programas Curriculares eram limitados e específicos, sem incentivar o raciocínio e criatividade.
As escolas especiais para crianças surdas eram voltadas como base o ensino da fala, tido como a base da escrita. As crianças faziam cada série escolar em dois anos.
Existiam também as classes especiais - espaços que atendiam crianças que tinham dificuldades para acompanhar o ensino.
Instituições especializadas que inicialmente atendia crianças com déficit mental e posteriormente crianças surdas e cegas, maioria mantida por associações. Ligadas  a saúde com apoio pedagógico funcionando como salas especializadas, porém não são reconhecidas e não fornecem diplomas.
Crianças com necessidades especiais em salas regulares de ensino, princípio base é a integração e convivência com a diversidade, porém o ambiente não muda e nem é pensado para essas crianças e os materiais didáticos são iguais para todos. Os alunos devem se esforçar para acompanhar as aulas.
No século XXI temos os princípios da inclusão, onde há ação política, cultural, social e pedagógica. Direitos de todos estarem juntos sem discriminação, preferencialmente em redes regulares. As escolas devem se organizar para o atendimento, garantido condições de educação de qualidade.
Escolarização em todos os níveis de ensino.
Formação continuada dos professores. Acessibilidade arquitetônica .
Atualmente as salas de aula regular tem sido como espaço de socialização, mas as atividades nem sempre são pensadas para os alunos com necessidades especiais, contam com auxílio de colegas.
Professores estão pouco ou não preparados e estes são responsáveis por um número muito elevado de alunos.
Apoio especializado no contra turno - Alunos diversidades muito grande e faixa eária diversas e quantidade grande de conteúdos para pouco tempo.
Conforme esta organização é possível pensar em educação para todos em igualdade de condições?
O papel da escola seria apenas buscar a socialização dos alunos com necessidades especiais?

E sua função educacional?

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SEMANA 4 -Vídeo-aula 15: Como anda a educação especial no país??


Educação Especial no Brasil, com a professora Karia Amorim, avanços e desafios.
O número de alunos com necessidades especiais no Brasil matriculados de 1998 a 2011 cresceu muito, mostrando que essas pessoas têm frequentado as escolas regulares.
Dificuldade de ter acesso as informações - dificuldade sobre o registro detalhado e regular, não há dados e informações.
No entanto o caminho ainda é longo, ainda há muito a percorrer, as escolas em geral não possuem dados concretos e minuciosos sobre os alunos com necessidades especiais que frequentaram a escola.
Não há organização da escola regular para registrar dados sobre quais crianças frequentam a escola, quais suas necessidades. Não há informação clara sobre o diagnóstico dos alunos e quando existem são bem limitados.
A dominância do sexo masculino na inclusão leva o questionamento quanto como as meninas estão sendo excluídas ou como os meninos estão sendo diagnosticados.
As matrículas estão crescendo, porém a permanência é de um ano, a maioria vão para escolas especializadas.
 * Qual é a possibilidade que a escola está dando a essas crianças e jovens de uma vivência de cidadania e dignidade?
* Como garantir a permanência na escola e a certificação com qualidade na educação desses alunos?

Abaixo um blog que conta a experiência de uma mãe que relata sobre a inclusão/exclusão de seu filho:

http://contosmamaepolvo.blogspot.com.br/2010/12/inclusao-ou-exclusao-escolar.html

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Vídeo-aula 16: Trajetórias escolares de deficientes e a EJA: a questão do fracasso escolar


Aula da professora Lucia Tinós sobre a trajetória escolar de deficientes e a escola de jovens e adultos, reflexão sobre o fracasso escolar.
EJA na Legislação
LDBEN/9394/96, Artigo 37, constitui a EJA como modalidade de ensino utilizada na rede pública no Brasil, para propiciar a educação de jovens e adultos.
Parecer CEB nº 11/2000: orientações sobre a organização e a função dessa modalidade de ensino.
Alguns autores ressaltam que a EJA, mesmo incorporada na Legislação, sempre foi uma modalidade posta em segundo plano.
Aluno da EJA:
Sujeitos composto pela e na diversidade.
Camadas sociais mais pobres e marginalizadas: negros, idosos, trabalhadores, populações rurais, alunos com Necessidades educativas especiais.
Diagnósticos de deficiências na EJA conforme estudos em determinado município:
43% matriculados deficiência mental
18% deficiência auditiva
2% deficiência visual
9% deficiências múltiplas
14% condutas atípicas
 6% deficiência física
Assim, surgem questões para reflexão como: quem dá o diagnóstico? Para que serve o diagnóstico? Como o diagnóstico ajuda o professor da EJA a lidar com o aluno com deficiência?
Permanência de um aluno com deficiência na mesma sala é de dois a três anos. Existe algum avanço no ensino desses alunos?
Certificado:
Apenas 0,42% dos alunos com deficiência conseguiram certificado.
EJA:                                 
Jovens e adultos com projetos apresentam história de exclusão escolar e mesmo com garantia de educação para todos, estes alunos permanecem invisíveis na escola.

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SEMANA 5 - Vídeo-aula 19: O todo pela parte

Professora Ticiana Melo de Sá Roriz, aborda sobre o estigma, o todo pela parte.
Ilustração da história de Pedro e Tina uma amizade muito especial - Stephen Michael King
Características individuais que possuímos que podem ser exaltadas ou não.
Podemos aprender com outras pessoas e aprender com nossas características.
Goffman, autor que aborda sobre o estigma:
"Situação do indivíduo que está inabilitado para aceitação social plena."
"Um indivíduo que poderia ter sido facilmente recebido a relação social, possui um traço que pode se impor à atenção e afastar aqueles que ele encontra, destruindo a possibilidade de atenção para outros atributos seus."
Estigmatizado se ele não for aceito pelo outro. Enxergar o estigma e não perceber os outros atributos nas pessoas.
Linguagem de relações e não das deficiências, "um atributo que estigmatiza alguém pode confirmar a normalidade de outrem, ele não é em si mesmo, nem honroso e nem desonroso”.
Estigmatizado desacreditado - Característica distintiva evidente - cega- síndrome - cadeirante, por exemplo.
Estigmatizado desacreditável - ele não é imediatamente perceptível - epilepsia - deficiente auditivo, por exemplo.
Ver além da deficiência, não ver todas as intervenções ligadas a deficiência e justificar ou associar certas atitudes.
ENXERGAR NO ESCURO UM RUMO

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Vídeo-aula 20: A complexidade no estudo dos processos desenvolvimentais humanos

Nesta aula a professora Katia S. Amorim sobre a concepção do desenvolvimento e a percepção da criança com deficiência.
A história sobre a concepção do Desenvolvimento da Criança:
Criança não está descontextualizada com seu ambiente, não há como isolar a criança e analisar seu desenvolvimento, idade, características. Atualmente há uma maior associação com seu contexto, a figura mais próxima e mais configurada é a Mãe (central).
Porém o desenvolvimento da criança envolve não tão somente a mãe, mais um contexto amplo e diversos fatores, a família, sistema de relações.
O desenvolvimento visto tanto como biológico e tanto como cultural, vizinhança, escola, professores, alunos, famílias. Não mais observar o desenvolvimento como algo linear, mais complexo. Não somente olhar a criança no individual mas em diferentes contextos e estruturas familiares.
A criança precisa de um mediador que emitem os elementos culturais, estes mediadores são aqueles que convivem socialmente com a criança. As interações com estes mediadores se dá o desenvolvimento humano, exercendo as funções sociais adequadas a cada situação e momentos.
Quem cuida da criança e o modo como cuida?
Cultura
Organização espaço
Tratamento
As concepções sobre educação e criança encaminham as práticas com as crianças, elas impulsionam e ao mesmo tempo limitam as diversas possibilidades. Há os percursos a se percorrer e não há como fazer previsões de as crianças irá ou não aprender.



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SEMANA 6 - Vídeo-aula 23: A educação de pessoas com necessidades especiais é de fato ineficaz?



Aula da professora Katia Amorim sobre a educação especial inclusiva sobre os desafios e avanços.
A educação pensada como linear, onde todos aprendem ao mesmo tempo traz frustrações e retira as expectativas do professor com os alunos.
Utilização dos recursos tecnológicos contribui para amenizar as questões do ensino aprendizagem com crianças com necessidades especiais. É possível ensinar a criança com deficiência intelectual, além da socialização?
Não há como colocar barreiras e no ensino, investimento é a prioridade. O desenvolvimento deve ser visto como complexo e não previsível.
A plasticidade cerebral:
* Propriedade do sistema nervoso que permite o desenvolvimento de alterações estruturais e funcionais. Capacidade adaptativa. Plasticidade cerebral permite que o ser humano se adapte as diversidades. "Surdo vê vozes"
* A plasticidade cerebral é muito maior em crianças, quanto mais cedo há investimento nela mais potencialidade ela terá.
* Diagnóstico - Conhecer a criança com suas especificidades e características.
Exemplo de uma criança com Síndrome de Down - Conjunto de alterações das redes neuronais, dificuldades de percepção auditiva. Dificuldade desenvolvimento linguístico, musculatura mais frouxa. Dificuldades com pensamentos abstratos.
1. Identificar dificuldades e limitações do aluno.
2. Habilidades que os alunos possuem.
3. Descobrir potenciais.

Não se pode antecipar ao desenvolvimento infantil e limitar o crescimento dela com toda sua possibilidade.

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Vídeo-aula 24: Modelos de ensino: das concepções docentes às práticas pedagógicas

A professora Claudia Yazlle discute sobre os desafios que a inclusão traz aos conceitos da escola e as mudanças na legislação e novas perspectivas sobre a escola.
Os paradigmas sobre a educação tem mudado a postura profissional docente também:
No passado:
Ensino (situações e materiais)
Professor especialista
Disciplina
Atualmente:
Aprendizagem
Integração curricular
Coordenador
Diversidade (inclusão)
Ampliação de atribuições da escola.
Inclusão escolar -
Lidar com as diferenças sociais, econômicas, culturais e individuais.
Trabalho em equipe.
Inclusão: a complexidade do processo
Protagonistas são: o aluno com necessidades especiais, professores, pais, profissionais da saúde. Contextos como escola, funcionários, outros alunos, coordenação, etc.
Diferenças dentro do grupo!

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SEMANA 7 - Vídeo-aula 27 : O professor não pode estar só: parcerias dentro da escola

Aula da professora Claudia Yazlle sobre a complexidade do processo de inclusão das crianças com necessidades educativas especiais e os protagonistas envolvidos.  Assim aponta de maneira esclarecedora cada integrante do processo educativo e o envolvimento de cada um para que a educação das crianças com NEE seja eficaz e colaborativa.
Famílias de criança com NEE:
Busca de aceitação e acolhimento do filho;
Vínculos e relações sociais;
Autonomia e independência
Busca de aprendizagem;
Demais famílias:
Receio de imitação e agressividade.
"Perder" em aprendizagem
Valorização da inclusão como princípio ético e solidário.
Professores:
Estar preparado e preparar-se
Como garantir aprendizagem?
Como lidar com as diferenças?
Disciplina e regras.
Criança com NEE:
Ouvir e escutar
Reconhecer capacidades e habilidades
Identificar necessidades escolares
Demais crianças:
Curiosidade, interesse a respeito pela diferença
"Regras do grupo" - negociação e reflexões
Escola:
Atuação da coordenação/direção
Espaços permanentes: reflexão, planejamento e avaliação
Sustentar dúvidas e perguntas
Estabelecer parcerias com outros profissionais.
Profissionais de Saúde:
Dificuldade e deficiência (visão normalizadora)
Visão clínica e individual
Desconhecimento do ambiente escolar.
Importante parceiro no processo de inclusão. 

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Vídeo-aula 28: O professor não pode estar só. O espaço interdisciplinar e com a comunidade



A última aula do módulo foi ministrada pela psicóloga Jaqueline Cristina Crempe, a lei tem como princípio de igualdade de condições para todos e permanência na escola, mas na prática é outra coisa que acontece. O professor se vê em situações sozinho e com turma super lotada, e se sente incapaz de ensinar seus alunos com NEE e frustrações com o modo de aprendizagem de seus alunos.
A frustração e expectativa precisa ser trabalhada. O professor se sente incapaz, culpado pelo insucesso de seus alunos. E os alunos também se sentem assim, ocasionando o fracasso escolar.
A equipe escolar precisa estar unida, ativa que realiza encaminhamentos e solicite serviços.



Um comentário:

  1. Parabéns Jú :) A disciplina sobre Educação Especial Inclusiva (EEI) ficou superenriquecida com a elaboração apresentada! Parabéns pelo empenho e dedicação!

    Boas férias! Tuti Cleide.

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