SEMANA 1 - Vídeo-aula 3: Introdução: saúde na escola
Prof. Li Li Min
A mortalidade no Brasil tem como principal causa de morte é o Acidente vascular cerebral, doenças coronarianas e causas externas como a violência.
A saúde precisa ser motivação de debate nas escolas e medidas de prevenção!
Alguns temas são pertinentes como as causas da mortalidades;
Crescimento e curvaturas
Alimentação;
TDH e os cuidados;
Afetividade e sexualidade nas escolas;
Gravidez na adolescência;
Violência escolar - Bullying;
Mídia e valores;
Estresse e qualidade de vida;
Depressão;
Saúde do professor;
Vídeo-aula 4: Saúde do professor
Aula da professora Paula Fernandes
Aborda a saúde do professor. O excesso de trabalho, divergências na sala de aula, escola, posturas e maus hábitos interferem na saúde do professor.
Pânico, estresse, problemas nas cordas vocais, coluna, depressão.... doenças do legado docente.
Saúde do Professor: Vocal
Cuidados da voz como prevenção;
Postura:
Lesões causadas pela postura incorreta e algumas sugestões como alongamento.
Strees do professor -
O strees tem três fases siginificativas:
Reação do organismo - Alerta;Resistência exaustadão
Sindrome de Burnout - é a sindrome mais conhecida na profissão, é o ápice do strees profissional, uma avaliação negativa de si mesmo, exaustão completa e sem reação;
Causas:
Sobrecarga
Falta de tempo
Falta de recursos e más condições de trabalho.
Pontos importantes:
Restaurar a dimensão coletiva entre pares;
Manter a calma
Tentar encontrar algo positivo na situação;
Focalizar nas soluções.
Não ficar dependente.
Não desanimar nunca!
Semana 2 -Vídeo-aula 7: Crescimento e desenvolvimento ponderal e hábitos alimentares
Aula do professor Li Li Min sobre crescimento e desenvolvimento
ponderal.
A professora Lilia de Souza Li, fala sobre o crescimento
infantil que é variável é o resultado da maturação óssea e o crescimento numa
criança é dividido em três fases:
·
Entre 1 e 3 anos (primeira infância) - Período de maior
crescimento. O fator mais importante para o crescimento nessa fase é uma
nutrição adequada.
·
Entre 4 e 8 anos
(segunda infância) - Um crescimento mais estável onde ela adquire cerca de 4 a
8 centímetros por ano e o fator hormonal do crescimento e o hormônio tiroidiano
são os mais importantes
·
Entre 9 e 17 anos (puberdade). Onde acontece a
desaceleração, grandes transformações físicas, sociais e hormonais. Há
características diferentes para ambos os sexos. Quanto mais tempo demorar para
entrar na puberdade maior será a desaceleração.
Os estadios puberais nas meninas é o aparecimento de
caracteres sexuais na menina é o botão mamário, pêlos pubianos e por último a
primeira menstruação.
O desenvolvimento puberal na menina inicia-se entre 8 a 13
anos onde há o estimulo ovariano para desenvolver o hormonio de crescimento,
resultando o estirão puberal, acontecendo mais cedo nas meninas, ocasionando um
crescimento mais rápido, porém as meninas crescem menos que os meninos.
Quanto aos meninos o primeiro sinal de desenvolvimento
puberal é o crescimento dos testículos, aumento do hormônio da testosterona que
resulta no crescimento peniano e nos pêlos. Inicia-se por volta de 9 anos a 14
anos.
O estirão puberal nos meninos ocorre mais tarde do que nas
meninas, cerca de 2 anos, e resulta num estirão maior o que interfere no
crescimento, onde os meninos são cerca de 13 cm maiores que as meninas.
Como
acompanhar o crescimento:
Através dos gráficos de crescimentos. Registro de
crescimento de uma população, sendo diferentes para os sexos.
Avaliar a estatura, peso durante toda a fase de
crescimento.
Avaliar Índice de massa corporal (IMC).
Observar idade de início de caracteres sexuais secundários.
Influências
no crescimento infantil:
JAtividade física;
JSono (GH é liberado
durante o sono profundo)
J Doenças crônicas;
J Nutrição.
Há fatores que influenciam a estatura final do individuo
que é genética, nutricional, higiene, questões psicológicas e sociais também
interferem na estatura final.
Canal do crescimento, para medição:
Estatura
alvo do individuo:
Meninas:
soma das estaturas dos pais menos 13 divididos por 2; Meninos: somas das estaturas dos pais, soma 13 e divide por 2.
O canal do crescimento estará mais ou menos 8 centímetros
da estatura alvo. identifica o potencial genético que poderá ou não ser
atingido.
O Índice de Massa Corporal infantil difere por idade e
gênero.E é importante o acompanhamento para saúde da criança e acompanhar se
ela poderá desenvolver ou não a obesidade ou desnutrição.
A
questão maior na sala de aula é a discussão sobre a ingestão de alimentos!
Vídeo-aula 8: Distúrbios alimentares (anorexia e bulimia, obesidade)
Aula da professora Paula Fernandes.
A alimentação é importante na vida, porém há alguns
distúrbios que interferem na alimentação que podem ocorrer por fatores
biológicos, familiares e sócioculturais. A influência do culto ao corpo
influência na alimentação também.
As três condições que interfere na alimentação com a
professora Lilia S. Li.
A alimentação na
adolescência é determinada por fatores culturais, socioeconômicos e psicológicos.
Fase de grande vulnerabilidade para os distúrbios alimentares. Uma dieta
inadequada influência negativamente o crescimento e qualidade de vida do
adolescente.
A pirâmide alimentar é o guia para uma alimentação saudável,
referência para o crescimento que distribuem as gorduras, vitaminas que
contribuem para o crescimento. Ingerindo sempre muita água!
A questão do transtorno alimentar é comum na adolescência e precisa ser verificado também nas salas de aulas.
Bulimia significa - fome de boi. Excesso de alimentos ingeridos com perda de controle. Preocupação com o excesso do comer e o desejo da comida. O excesso dessa preocupação do que foi ingerido compulsivamente ao corpo ideal resulta em atitudes extremas como provocar vômitos, utilização de laxantes e diuréticos. Frequência média de 2 vezes por semana pelos menos 3 meses.
A anorexia nervosa acontece mais cedo na adolescência até antes da puberdade e a bulimia mais tardia por volta dos 17 anos.
A anorexia causa muito transtorno e desnutrição sendo difícil de realimentar esses adolescentes porque acham que possuem controle, é uma doença de alta mortalidade, sendo 20% das pacientes evoluindo óbito.
É uma doença complexa e psiquiátrica.
A obesidade transtorno alimentar:
Distúrbio do metabolismo onde ocorre um excesso de armazenamento de energia do tecido adiposo. A obesidade é multifatorial podendo ser genética e sociocultural. Ter pais obesos influência muito na genética dos filhos. O padrão alimentar da família contribui muito na obesidade da criança. O sedentarismo também é um fator que influência na obesidade, alimentos industrializados e pouco gasto energético.
O tratamento da obesidade requer controle dos alimentos, modificação da alimentação e otimização de exercícios físicos.
Fornecer informações na sala de aula é muito importante nessas questões de saúde, também trazer discussões e incentivos.
Semana 3 -Vídeo-aula 11: Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Aula ministrada pela professora Paula Fernandes sobre TDAH -
conceitos e características.
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade:
Transtorno comportamental e neurobiológico de causas
genéticas e ambientais que aparece na infância e pode acompanhar a pessoa por
toda a vida. Caracterizado pela tríade sintomatológica:
- Desatenção Prejuízos:
- Hiperatividade Desempenhos acadêmico
-Impulsividade Relacionamento
interpessoal
Hiperatividade:
Desatenção:
· Parece que não escuta quando falam com ele;
·Facilmente distraído com estímulos alheios;
· Tem dificuldade de organização;
·comete erros por descuido;
· Não segue instruções;
· Não termina suas tarefas;
· Perde coisas importantes.
JNão consegue envolver-se em atividades silenciosas;
JEstá sempre a "mil por hora"/todo vapor;
JAgita mãos e pés ou se remexe na cadeira;
JTem dificuldade para permanecer sentado
JCorre exageradamente
JFala demais.
Impulsividade:
IDá respostas precipitadas a perguntas não
terminadas;
I Tem dificuldade de aguardar sua vez;
IInterrompe ou se intromete em conversas alheias.
Mais comuns em meninos
e podem persistir na vida adulta.
O predominantemente
desatento é mais comum em meninas e tem alta taxa de prejuízo acadêmico,
são as crianças desorganizadas, esquecidas, frequentemente distraídas.Nível
alto de isolamento social e retraimento,
O predominantemente
hiperativo-impulsivo são crianças mais agressivas, tem alta taxa de
rejeição pelos colegas, são agitadas, inquietas e impulsivas.
O tipo combinado,
perfil do TDAH, prejuízo no funcionamento global. São rejeitadas pelos
colegas: agem sem pensar, são inadequadas socialmente e falham em fazer planos
e prever situações.
Na escola começa a
percebe-se os comportamentos das crianças, o quadro clínico mais evidentes nas
escolas, alterações na linguagem, falta de noção de espaço (desenho).
Dificuldade de reconhecer símbolos gráficos, . Dificuldade para ficarem
sentadas e atenção, pouca coordenação motora, tem dificuldade pra terminar
tarefa.
O diagnóstico é feito
por um médico, através de avaliação clínica, por psiquiatra, neurologista,
pediatra.
As causas são
multifatoriais entre genéticos, biológicos, físicos, psicossociais.
Consequências do TDAH:
Baixo rendimento
escolar
Perda da autoestima
Tristeza
Dificuldade de
relacionamentos
Predisposição à episódios depressivos graves
Abuso de álcool e
drogas
Adultos inseguros, com
poucas habilidades sociais.
Tratamento:
Específico para cada
paciente pode ser feito com medicações, psicoterapia e envolvimento da família
e escola.
Possibilidade de intervenções na escola:
Educação - Informação
para criança, pais e professores.
Desfazer rótulos.
melhorar a autoestima
das crianças.
Vídeo-aula 12: Retardo mental e autismo
Vídeo aula da
professora Paula Fernandes sobre autismo e retardo mental.
O retardo mental são
pessoas com habilidades intelectuais abaixo da média.
Início do déficit
antes dos 18 anos de idade.
Consequências:
problemas no funcionamento diário, na comunicação, na interação social, nas
habilidades motoras, nos cuidados pessoais e problemas na vida acadêmica.
Existem tipos de
retardos mental:
Leve - atraso na
linguagem, mas consegue se comunicar e ter seus cuidados pessoais, ter vida
independente,
Moderado: Tem
dificuldade na compreensão e no uso da linguagem
Cuidados pessoais e
habilidades motoras são limitados auxílio para toda a vida.
A vida acadêmica é
limitada e tem mais êxito em cuidados individuais.
Grave:
Graus maiores de
prejuízos intelectuais, funcionais e motores. Déficits visuais e auditivos, tem
auxílio pessoal para toda a vida. Frequentam instituições com estímulos e
aprendizagens.
O que fazer?
Diagnóstico precoce.
Tratamento controle
das alterações comporta-mentais agitação psicomotora, agressividade, hostilidade, hiperatividade,
etc.
treino de habilidades
sociais para inserí-las em grupos e estimulação. Para melhorar as relações
sociais e busca de qualidade de vida para todos.
Autismo -
Transtorno
invasivo do desenvolvimento com prejuízos na interação social, atraso na
aquisição da linguagem comportamento estereotipados e repetitivos.
Características
principais:
Identificado com 2
anos e meio de idade a criança não fala, ela resiste aos cuidados da família e
não interage.
Os bebês possuem um
déficit no comportamento social, evitam contato visual, não tem interesse na
voz humana, são indiferentes ao afeto.
As crianças demonstram
brincadeiras estereotipadas como movimentos repetitivos, lambem e cheiram
objetos, batem palmas e levam o corpo pra frente e para trás.
Vamos ver alguns vídeos da turma da Mônica sobre o autismo:
Semana 4 -Vídeo-aula 15: Sexualidade na escola
Aula do profa Marici Brás sobre sexualidade na escola, um tema ainda pouco discutido e necessário ser abordado na escola. Dificuldade ainda em relação a este tema devido aos preconceitos, tabus, monólogo e pudor. Porém este tema é importante devido ainda a alta taxa de gravidez na adolescência no Brasil e também os números de abortos também nesta faixa etária.
A sexualidade existe desde o
nascimento, há diferentes zonas corporais proporcionam gratificações de prazer
em diferentes etapas:
Primeiros anos de vida: fase oral;
18 meses a 4 nos: fase anal.
3 a 5 anos fase fálica ou genital
infantil.
6 anos até a puberdade: fase de
latência
A partir da adolescência: fase
genital adulta.
Puberdade tem o desenvolvimento
das mudanças corporais e hormonal e na adolescência é a passagem entre a
infância e a fase adulto.
Adolescência é identidade.
Adolescência: Meninas - 11 - 13
anos/ Meninos 12-14 anos
Transformações físicas e
fisiológicas.
No meio da fase da adolescência
temos as meninas 13 a 16 anos e os meninos de 14 a 17 anos - últimas
transformações físicas, ocorre uma conquista e visão de um novo papel na
família e sociedade.
Fim da adolescência ocorre entre
os 17 ao 21 anos - Identidade sexual e relacionamento íntimo, independência
financeira.
A masturbação ocorre nessa fase,
porém sendo mais incidente nos meninos. Não deve ser encarado como patológico,
mas sendo um elemento do crescimento.
Virgindade encarada de maneira
diferente entre meninos e meninas. Os meninos começam mais cedo enquanto nas
meninas ainda na sociedade é importante se preservar.
Diversidade sexual:
Homossexualidade deixou de ser considerado um transtorno mental em 1973. Nessa
fase os adolescentes experimentam mais as diversidades sexuais e também há
dúvidas ainda sobre a identidade e sexualidade.
É fundamental discutir este tema
na escola para favorecer a passagem do adolescência a fase adulto de forma
saudável, favorecer ao adolescente ao acesso a informação da sexualidade e
afetividade, acesso aos métodos anticoncepcionais.
Vídeo-aula 16: Sexualidade e prevenção de risco
Aula do prof. Li Li Min sobre ainda o tema de sexualidade mas
com enfoque de prevenção. As professoras Lilia Freire e Marici Brás falam sobre
o assunto. A distribuição de preservativos nas escolas é um tema de discussão,
pois ainda existe dúvidas sobre isto, considerando que o adolescente será
estimulado a utilizar a camisinha se tiver maior contato, porém a questão é que
o uso do preservativo ainda é muito baixo na adolescência e o aumento das
doenças sexualmente transmissíveis têm aumentado significativamente na
adolescência.
O adolescente precisa ter acesso às informações sobre as
prevenções como uso do preservativo, pílulas anticoncepcionais e pílulas do dia
seguinte para conscientizá-los sobre as doenças que podem ser adquiridas
através de uma relação sexual e também uma gravidez indesejada.
Semana 5 - Vídeo-aula 19: Violência nas escolas
Nesta aula sobre violência na escola a profa. Lilia Freire
abordou a fase da adolescência sendo de momento crítico e tumultuado. Problemas
psicológicos e comportamentais na adolescência são o abuso de substâncias,
problemas de internalizações emocionais como ansiedade e depressão. Problemas
externos como comportamentos ou deliquentes.
Disturbios de condutas acontece quando há repetição desses mal
comportamentos, inclui birras, brigas, desobediências, mentira e roubo.
Há fatores de risco e vivências na infância que contribuem para
o comportamento delinquente. Crianças que sofrem violência em casa, expostos a
violência nos bairros, ausência de apoio dos familiares e pais.
Vídeo-aula 20: Bullying
Nesta aula o assunto discutido foi o fênomeno bullying da
professora Paula Fernandes. Este termo em inglês ainda não foi definido
precisamente em português, mas são atos de agressões física, verbal ou moral
que ocorrem repetidas vezes sem motivação evidente realizada por vários estudantes.
O bullying é comum no mundo todo aproximadamente 50% das crianças foram vítimas
de bullying. Os agressores agreditam na impunidade de seus atos, vem de
famílias agressivas, têm comportamentos hostis e se acham superiores.
As vítimas ou alvos são alunos tímidos, quietos,
inseguros,menores, alunos novos, religiões e raças diferentes dos agressores.
As testemunhas são alvos indiretos de bullying por terem medo de
sofrerem agressões também.
Cyberbullying acontece na internet e é muito frequente trazendo
difamação, maltratos e geralmente é um adicional do bullying na escola através
da internet.
As consequências de uma vítima de bullying é baixa auto estima,
queda de rendimento escolar, resistência e até abandono dos estudos. Transtornos
maiores como pânico, depressão e fobia escolar.
Neste contexto há uma necessidade de identificar precocemente
dentro da sala de aula, informação e conscientização e casos mais graves devem
ser acompanhados por médicos. Orientar pais e alunos sobre este assunto através
de debates e palestrantes. Não tolerar e denunciar é uma prática que deve
acontecer sempre neste caso!
Semana 6 -Vídeo-aula 23 : Uso de substâncias psicoativas
O uso de substâncias psicoativas abordada pela professora Renata
Azevedo. Substâncias psicoativas são
todas aquelas que agem no sistema nervosos central e abrangem as substâncias
psicoativas lícitas e ilícitas e as ações que interferem no corpo humano,
conforme as pessoas buscam. As misturas dessas drogas que os adolescentes faz
também interfere muito no efeito no corpo e quanto ao risco também.
Nossa sociedade atualmente tem utilizado muito as substâncias
psicoativas levando à reflexão sobre porque nossa sociedade está utilizando
dessas drogas para supostamente se divertir, ter uma felicidade química
imediata. A idade média de experimentação de substâncias psicoativas vem caindo
cada vez mais, por volta de 11 anos e meio começam seus usos.
Mesmo sabendo que as substâncias psicoativas são potencialmente
danosas porque ainda se tem utilizando e aumentado os usos. Um dos aspectos
seria a curiosidade, devido ao acesso cada vez mais cedo, assim as dependências
começam mais cedo. As informações e reflexão seria uma das formas de
conscientização para conseguir chegar até estes adolescentes, assim saber como
agem as substâncias, as dependências e consequências em conversas cotidianas e
escolares fundamentam a prevenção do uso dessas drogas.
Os exemplos familiares também são de grande referências para as
crianças e adolescentes, pois se estão acostumados a ver estas alterações nas
famílias por substâncias vão considerar também como normal seus usos.
TRATAMENTO: psicoterapia cognitivo-comportamental as vezes com uso de medicação. As drogas
podem ser um refúgio também e válvula de escape aos problemas existentes, o
tratamento do problema provavelmente vai aliviar a dependência.
Vídeo-aula 24: Mídia e comportamento
Somos bombardeados com as informações das mídias que temos hoje
por isso a professora Lilia Freire discute em sua aula sobre o comportamento
infantil e juvenil frente à mídia. A infância e adolescência são cheias de
mudanças e também muito vulnerável as influências externas. A socialização é
onde o individuo pratica e interiorizam valores, crenças e atitudes e a mídia é
um dos meios que influência na socialização.
Influência da mídia:
- Retratam modelos de conduta/selecionam informações e
conhecimentos/ fornecem estímulos.
Crianças são influenciadas pela mídia porque aprendem por
observação e imitação. Atitudes e comportamentos agressivos são aprendidos pela
imitação de modelos. Crianças menores de 8 anos não diferenciam entre fantasias
e realidade e são mais vulneráveis.
No Brasil as crianças utilizam a mídia por volta de 6 horas e 32
minutos. Ao final de um ano serão 10.000
cenas de violência e a 15.000 cenas com referências sexuais que as crianças e
adolescentes estão expostos. Em contrapartida estão acessando apenas 15% de
informações aos temas de DSTs e contracepção e 1% aos riscos.
O impacto negativo da mídia nas crianças abaixo de 2 anos são
atraso desenvolvimento neuropsicomotor, precocidade sexual, violência,
transtornos alimentares (obesidade, anorexia), problemas escolares e uso de
drogas.
O fator de violência também é muito agravante na mídia, 100% dos
desenhos infantis apresentam violência. Apresentam os heróis usando a violência
como meio justificável para vencer o inimigo.
As consequências da exposição prolongada à violência são
problemas físicos e mentais / Condutas agressivas/ dessensibilização à
violência/medo/depressão/pesadelos.
A mídia é apresentada como o principal educador sexual, mais de
75% dos shows em horário nobre apresentam conteúdo sexual. Apenas 11% discutem
riscos sexuais.
Assistir imagens sexuais estimula 2 x o risco de começar mais
cedo a vida sexual no ano seguinte e além de acelerar seu início.
Os pais e as escolas não discutem sobre os riscos nas relações
sexuais. A escola não fornece educação sexual somente ensina sobre questões
corporais havendo tabus ainda sobre o assunto. Enquanto a internet oferece
acesso fácil e ilimitado a sites pornográficos e pode favorecer a pedofilia e o
ciberbullying por isso é importante o monitoramento dos pais em casa desses
aparelhos.
Vídeo game funciona como interação e deixa as crianças menos
sociáveis além de aumentar a hostilidade nas crianças, causando vícios e
pertubação sobre a fantasia e realidade.
A mídia também incentiva ao uso de substâncias psicoativas como
as bebidas alcoólicas.
Aos professores cabe a discussão e um aproveitamento da mídia de
maneira consciente e sempre discutindo com as famílias.
Semana 7 -Vídeo-aula 27 : Stress e ansiedade na infância e na adolescência
Professora Paula Fernandes aborda a temática de stress e
ansiedade na infância e adolescência. Hoje é comum alunos com sintomas de
stress e ansiedade. Muitos estímulos de todos os cantos por toda parte, isso
traz agitação, competitividade, muito estímulo.
Stress é a reação do organismo diante de situações difíceis ou
excitantes. Todo o equilíbrio da pessoa é atingido em seu corpo e mente.
Ansiedade são características biológicas e psicológicas que
antecedem momentos de perigos reais e imaginários que são marcadas por
sensações corporais. A ansiedade, porém nem sempre é ruim, ela pode interferir
em impulsos de atitudes positivas. Porém o excesso e influência da ansiedade
que prejudica.
Stress infantil pode
trazer muitas
consequências se não forem tratados como asma, úlceras, alergias,
distúrbios dermatológicos, diarréia, tiques nervosos, dores abdominais,
resistência reduzida, hipertensão arterial, obesidade e bronquite.
Conhecer os alunos, ouví-los e entendê-los contribuem para os
alunos ficarem mais a vontade. Promovam atividades calmas, estímulá-los a
falar. Professor é um exemplo e deve tomar cuidado para não passar os stress
pessoais aos alunos.
Aula da professora Paula Fernandes sobre a depressão na infância
e adolescência -
Os dados mostram que a depressão atinge sim as crianças e
adolescentes e prevalece mais nas meninas na adolescência. A depressão é um
transtorno de humor ou de afeto aonde exite sentimento de tristeza profunda
associado com sintomas fisiológicos e cognitivos na pessoa. Depressão é um
conjunto de sintomas que perduram por mais de um mês acarretando em perda de
interesse por atividades anteriormente satisfatórias. Diminuição de energia,
falta de ânimo.
As causas de depressão são de vários fatores, sendo biológicas
genéticas, socioculturais e maneiras de enfrentar situações.
Fatores de risco:
História familiar de depressão
Sexo feminino
Episódios anteriores de depressão
Acontecimentos estressantes
Dependência química
Violência doméstica
Exigência acadêmica
Consequências da depressão: Dificuldades sociais e dificuldades
acadêmicas até na fase adulta. Os tratamentos podem ser feito com medicamentos,
terapias, psicoeducação, apoio de todos.
Observar as mudanças nas crianças e os episódios anteriores,
incentivar a enfrentar os problemas, fortalecer as condições que garantam a
busca de soluções. Trabalhar em todos os contextos, escola, médicos, famílias e
a criança.
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